Nós, a mente — uma bagunça
a mente, às vezes, é um nó. um emaranhado de nós, na verdade. o embaraço mais embaraçado que um cesto de novelos pode ser. e a gente é coitadinho, sabe? a gente apanha, a gente bate; nesse troca-troca de agressividades, principalmente verbais, esquecemos essa fragilidade... essa facilidade de se desenrolar e se enroscar fio a fio. que inferno! parece que o barbante não é mais só um. essa bagunça, esse clichê de ajuda, não é suficiente. nada é suficiente. não seria mais fácil cortar logo os nós dessa corda? Mamonas Assassinas que me perdoem, mas não há sabão que resolva. precisamos é de um tear, e de uma boa tecelã, senão essa tapeçaria na nossa cabeça vira um desastre ainda maior. um novelo de gato. precisamos tecer melhor pra poder seguir em frente.